quinta-feira, 5 de agosto de 2010

julieta





linda não é? diferente também.
e com a minha amiga julieta encerro para já a primeira parte da temporada.
agora, o pensamento encontra-se aqui
até lá.
m.


firenze

ou florença.

esitve aqui, neste fim-de-semana, com a minha irmã.
duomo, piazza della segnoria, palazzo vecchio, palazzo pitti, acaddemia, david, perseu e a meduza ponte vecchio, piazzale michelangelo, uffizi, os botticelli, leonardo da vinci, caravaggio, rafael, pierro della francesca... a lista é interminável.
aqui a cultura vive-se. a história manifesta-se. e revisita-se.
bem, florença... tem tudo para oferecer. e bem. mas bem caro também.
há coisas que o dinheiro não compra. há outras que compra. e compra bem.
gastem dinheiro a ir a florença. dinheiro bem gasto.
é assim:















varese

cidade medieval e capital da região da lombardia italiana, varese, este fim do mundo onde me encontro, é apelidada de "o jardim de itália".
a explicação é simples: tudo aqui é verde.

outrora importante ponto de trocas comerciais, estrategicamente situada na zona onde a planície italiana dá de encontro com os alpes, aí bem no centro, Varese. pré-alpes ou lagos pré-alpinos, é assim denominada a região. a proximidade os lagos "varese", "como", "maggiore", bem como da
suiça, fortaleceram e fortalecem a localização geográfica e a tradição mercantil aqui da terriola. pelo menos é o que consta.

nos anos milequinhentosenaoseibemagoraquantos, os "duques de milão e sforza", família mais importante e temida de itália, que governou no período do renascimento, decidiram transformar de varese o seu ex-libris de férias.
pegou moda.
local priveligiado de férias para famílias abastadas, ou para outras abastadas que vivem cá todo o o ano, desenham-se na cidade casas impressionantes e jardins igualmente impressionantes, pelo formato, conteúdo e tamanho, públicos e privados!
as pessoas ostentam riqueza e fazem questão de o mostrar. curiosamente, estava à espera de encontrar uma população mais jovem. mais bonita também.

suficientemente longe da poluição de milão mas incrivelmente perto dessa mesma metrópole, muitos são os que fazem de varese um dormitório.
a preferência recai pela tranquilidade que pauta a cidade, pelo ar limpo, pela proximidade da montanha e pelas paisagens que oferece.

aqui respira-se ar puro e cheiro a montanha. de inverno chega o frio e a neve, mas não a neve que eu queria... as estancias de ski ficam a 1.30h de carro. e para ir para qualquer sítio tenho de ir sempre a milão. inevitável.

culturalmente, bem, estava à espera de mais manifestações.
um dos membros da família "sforza" foi patrão do sr. dr. leonardo da vinci, mas legado desse sr. cá em varese: nicles, niente, nada, zerinho.
pena.
há uns museus, umas igrejas, uns frescos, umas galerias.
o bom que varese tem para oferecer é mesmo o verde. a paisagem. não tanto o legado cultural, o que eu queria pelo menos.

o centro histórico da cidade, pedonal, onde trabalho, é das coisas que vale a pena descobrir.
as cores dos edifícios, a delicadeza com que estes são pintados, o requinte das explanadas (caras) na rua, a língua cantada, o aroma da boa (e cara) comida... é algo que os italianos cá orgulhosamente gostam de mostrar. e fazem-no bem.

os finais de tarde trazem à cidade tonalidades adocicadas.
abençoadas alminhas que um dia se lembraram de impôr que "aqui nao circulam carros ou quaiquer outros meios de locomoção que façam barulho, e mais nada!"

algumas fotos de cá.































"basílica di san vittore"
situada bem no centro do centro histórico e medieval e que dá para uma praça com o mesmo nome.
é das principais basílicas da cidade, a mais activa pelo menos. data do séc. XVI, mas ainda não lhe visitei o interior.

bem ao seu lado, a "torre campanária/torre do relógio".
construída entre 1585 e 1774, é um dos principais cartões de visita da cidade. e dos maiores também, já que se vê de longe-pra-catano.
é de facto imponente e vejo-me à rasca para consegui tirar uma fotografia que a enquadre por completo. e de facto não consigo. à volta, outros edifícios e construções estorvam.
é em frente a ela que o moskito se encontra.

tem a particularidade (irritante, diga-se) de fazer questão de assinalar o passar do tempo de modo proeminente, é que os sinos são gigantes e barulhentos... passo a explicar.
suponhamos 11h45m; o normal seria os sinos do relógio badalarem 3 vezes, certo? errado.
cá, os sinos badalam 11vezes (quer dizer que são 11horas), depois, outros de sonoridade diferente badalam 3vezes, a assinalar os 45min.
assim, quem estiver a kilómetros de distância e não consiga ver o relógio da torre sabe sempre que são 11h45min.

pois, tudo muito bem, só não é lá muito bom para quem trabalha a 30metros de distância e tem uma janela gigante com vista para a torre...
há uma música dos meus amigos deolinda que às tantas canta "e cá dentro soam sinos". bem, na minha cabeça soam sinos de 15 em 15min, e bem alto, todos os diasinhos! até ao fim de semana, quando o vento está de feição, consigo ouvir a treta da torre a badalar em casa (que fica a 40min a pé do centro da cidade)! damn! 





"piazza monte grappa"
assinala a junção das principais artérias da cidade, onde desembocam as vias redoviárias e as pedonais vindas do centro histórico.
uma fonte elipsoidal e uma torre de secção quadrangular ("torre cívica"). a arquitectura é a do fascismo (1929). 
esta fonte tem sido muitos dias o meu local de almoço.




quarta-feira, 4 de agosto de 2010

jantares

estes últimos tempos têm sido de jantares.
com os italianos.
com os italianos e portugueses (a ana, portuguesa, esteve cá em erasmus e foi embora há alguns dias. o irmao e a mãe vieram ajudar a levar as tralhas para lisboa).
ou com outros italianos e portugueses.




a minha irmã esteve cá. e está. com ela vieram amigos, que já foram. com ela, com eles e com outros italianos, outros jantares.